A aposta, obviamente, é em uma bela campanha da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Entretanto, o empate contra o México, durante esta semana, acendeu um sinal de alerta não apenas nos jogadores, mas também (e talvez principalmente) nos vendedores ambulantes, que diferente das estrelas da Copa, tem agora nas vendas de produtos ligados à Seleção sua principal fonte de renda, e uma eliminação precoce causaria um grande prejuízo.
As vendas, que já não eram das mais empolgantes, tiveram queda após o jogo contra os mexicanos. “Está difícil, já diminuí os preços das bandeiras e o medo é de perder logo, porque aí o prejuízo seria grande”, relata Marlene Oliveira Costa, que tem seus produtos expostos em varais ao lado da rodoviária de Arapoti.
“O brasileiro não tem hábito de usar a camisa da Seleção no dia a dia. Usam dos times, mas do Brasil não, então o que não vender agora fica encalhado”, continua a vendedora. Ela ainda explica que o dia de maior vendas foi na estréia do Brasil, e que espera uma boa sequência da Seleção para não terminar a Copa no vermelho.
Na quarta-feira (18), um dia após o jogo contra o México, os dois ambulantes que estavam instalados no centro de Wenceslau Braz sequer armaram seus varais, já imaginando uma baixa procura pelos artigos verdes e amarelos.
HOLANDA
Como Arapoti tem a segunda maior colônia holandesa no Paraná e a Holanda tem feito uma boa campanha na Copa era de se esperar grande procura por camisas da Seleção, porém não é o que acontece.
“Se eu vendi cinco camisetas da Holanda até agora foi muito. A procura dos holandeses, pelo menos aqui comigo, é muito pouca”, relata Marlene.
DA REDAÇÃO
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