O mês de fevereiro no Paraná promete manter as características típicas do verão, com temperaturas elevadas e pancadas de chuva isoladas em diversas regiões do Estado. De acordo com a equipe de meteorologistas do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o calor deve seguir intenso, enquanto a precipitação pode ser mais generalizada, principalmente em comparação com janeiro.
Em relação aos acumulados de chuva para a primeira semana de fevereiro, espera-se que o volume de precipitação fique acima da média histórica em todas as regiões paranaenses, incluindo o Sudoeste, que registrou chuvas isoladas no mês passado. As regiões Sudoeste, Centro-Ocidental, Centro-Sul, Noroeste, Norte Central, Norte Pioneiro e Campos Gerais devem ter acumulados de chuva entre 140 e 180 mm. Já o extremo Oeste deve registrar acumulados de 100 a 140 mm, enquanto o Sudeste do Estado deve ter precipitações entre 110 e 140 mm. A área que abrange a Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral terá os maiores acumulados de chuva, com valores variando de 150 a 360 mm. O Litoral paranaense é historicamente a região que mais recebe chuva durante o mês de fevereiro.
Na segunda semana do mês, os acumulados de chuva esperados devem seguir dentro da média para o período em todo o Paraná. Entretanto, nas últimas duas semanas do mês, algumas áreas do Estado podem ultrapassar ligeiramente a média climatológica de precipitações.
Em relação ao calor, fevereiro terá temperaturas máximas ligeiramente acima da média. As regiões Sul e Central do Estado devem registrar máximas entre 26ºC e 28ºC, sendo estas as áreas menos quentes. Nas demais regiões, como o Sudoeste, Oeste, Norte e áreas do Leste, as temperaturas devem superar os 30ºC. Apesar do calor intenso, o mês deve contar com momentos de alívio, já que as altas temperaturas e a umidade podem gerar temporais isolados, com raios e rajadas de vento, proporcionando uma trégua momentânea na sensação de abafamento.
O Simepar monitora essas condições climáticas por meio de uma infraestrutura composta por 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas atmosféricas. O objetivo é fornecer dados precisos para órgãos como a Defesa Civil e a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, facilitando a resposta a situações de risco, como chuvas intensas, alagamentos, deslizamentos, incêndios e secas.