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IAT leva água potável a famílias de dois municípios do Norte Pioneiro

Ribeirão Claro e Itambaracá estão entre os 25 municípios beneficiados pelas ações do Instituto Água e Terra

01/08/2024 às 13h33
Por: Marcelo Aguiar Fonte: AEN
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Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

O Governo do Estado instalou 59 poços tubulares no primeiro semestre de 2024, beneficiando 2.350 famílias paranaenses, moradores de comunidades rurais de 25 municípios, entre eles, Itambaracá e Ribeirão Claro, no Norte Pioneiro. O investimento foi de R$ 912.730,00. Houve aumento de 15,6% no número de poços em relação a 2023, que registrou a instalação de 51 unidades, alcançando 1.176 famílias.

A ação integra o programa Água no Campo, desenvolvido pelo Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável.

Por conectarem aquíferos subterrâneos com a superfície, os poços artesianos são estruturas essenciais para o fornecimento de água em pontos mais isolados das cidades. Ao todo, o Estado possui 177 municípios que dependem de reservatórios deste tipo para colaborar com o abastecimento da população. A meta é chegar a 150 equipamentos instalados até o fim deste ano.

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“O Paraná possui mais de 4 mil pontos que dependem de um sistema de saneamento rural. Geralmente a água nessas comunidades é coletada da captação de um córrego próximo, ou usando poços mais rasos, que são métodos que resultam em uma água de menor qualidade. Esses córregos também são mais propensos à escassez em períodos de estiagem. Por isso, a necessidade da construção de poços artesianos, estruturas bem mais eficientes no fornecimento de água”, afirma o diretor-presidente do IAT, José Luiz Scroccaro.

Desde 2019, o Água no Campo já perfurou 676 poços em 163 cidades paranaenses, totalizando um investimento de R$ 10,45 milhões, recursos que fazem a diferença nas estruturas administrativas municipais. 

Segundo o diretor da Divisão de Poços do IAT, Ronye Alexandre Pinto Pascoalotto, se o município realizasse a contratação direta com uma empresa particular para perfuração de um poço, a obra poderia custar de R$ 70 mil a 120 mil por equipamento, dependendo do perfil geológico da região e da profundidade necessária para atender as necessidades hidrológicas dos habitantes.

“O benefício é muito grande para o município. Por meio da parceria, as prefeituras gastam no máximo R$ 16 mil por equipamento, para um poço com 300 metros de profundidade. A economia desse recurso pode ser aplicada em outras áreas, inclusive na implantação do sistema”, disse ele.

Após a conclusão dos serviços de perfuração, fica sob responsabilidade da prefeitura local a regularização da área de uso em comum, a operacionalização do poço (bomba, reservatório, energia e adução) e a solicitação da outorga de uso do manancial. No entanto, em 2023 o IAT também destinou recursos para ajudar na instalação de poços já perfurados, em ações que ultrapassaram R$ 2 milhões de investimentos para a compra de 91 kits de equipamentos destinados para 36 cidades.

“Nós, que estamos no campo, percebemos a gratidão da população por receber uma água de qualidade em casa, algo que antes era quase inimaginável para eles”, ressaltou Pascoalotto.

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