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Alunas do Norte Pioneiro são finalistas em duas feiras nacionais de ciências

Trabalho intitulado como “Bioprocessos ambientais para revitalização de um rio urbano e tratamento de efluentes” é finalista na FIciencias e FEBIC

12/09/2022 às 16h35
Por: Fonte: Redação
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Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

No Norte Pioneiro, as estudantes do curso Técnico em Alimentos, Isabella Baptista, Kamilly da Silva, Emanuely Batista e Maira Dolce, do Instituto Federal, campus Jacarezinho, são finalistas na FIciencias com o projeto “Bioprocessos ambientais para revitalização de um rio urbano e tratamento de efluentes”, orientadas pela professora Dr. Fabíola Dorneles Inácio . O projeto também conta com a egressa do curso de Alimentos, Grazielle da Silva.

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A Feira de Inovação das Ciências e Engenharias (FIciencias), é um espaço para estudantes apresentarem ideias criativas e inovadoras, contribuir com o conhecimento e a evolução no mundo das ciências. Visa, ainda, promover a cultura científica, disseminar o método científico e a experimentação como ferramentas do conhecimento, estimular e incentivar os talentos em todas as áreas do conhecimento e premiar os melhores trabalhos de pesquisas. Também, é um local de integração e troca de experiências, aproximando estudantes e professores de Ensino Fundamental, Médio e Universitário. O evento será realizado de 24 a 28 de Outubro de 2022, de forma híbrida, presencialmente em Foz do Iguaçu e online no canal do Youtube.

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Além do FIciencias, a equipe também é finalista na Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC), que acontecerá de 7 a 11 de novembro, em Santa Catarina.

A professora orientadora do projeto, Fabíola, conversou com a Folha e contou um pouco mais sobre o desenvolvimento. “Esse trabalho é muito amplo, envolve várias etapas, tendo como objetivo estudar a composição físico-químico e microbiológica do Ribeirão Ourinho, e procurar uma maneirar de ajudar a revitalizar esse rio. Esselocal foi escolhido por ter sido importante para a população de Jacarezinho durante algumas décadas, porém com o passar do tempo acabou sendo muito contaminado com despejos de lixo e resíduos. Então nossa ideia é promover uma conscientização ambiental da população”, disse.

Fabíola explica também sobre as etapas do trabalho. “Nessa primeira etapa realizamos alguns estudos físico-químicos. Analisamos ph, temperatura, nitritos, nitratos, amônia, entre outros vários parâmetros, tudo para podermos entender a composição química do rio. Além disso, realizamos também a análise microbiológica de alguns microrganismos. Na segunda etapa, o objetivo é promover uma busca por esquemas de revitalização, vamos pegar amostras do rio e fazer estudos usando plantas nativas ou fungos, de modo a despoluir o rio de maneira natural, sendo esse processo chamado de biorremediação”, explicou.

A ideia surgiu através de uma estudante do município de Jacarezinho, Grazielle da Silva, que sugeriu um trabalho usando biorremediação e o Ribeirão Ourinho. “A ideia foi de uma da estudante Grazielle da Silva, agora ex aluna do IFPR. Ela já sabia que eu trabalhava com biorremediação, então me procurou para que eu orientasse o trabalho. A partir dessa ideia nós desenvolvemos esse projeto bem maior”, comenta.

De acordo com Fabíola, o objetivo principal do trabalho é usar a capacidade técnica disponibilizada pelo IFPR para buscar uma solução para o rio. “O Instituto foi feito para isso, para servir a população, para melhorar a vida da população jacarezinhense e região. Nós do Instituto sempre procurar uma forma de mostrar nossa capacidade e o trabalho que nós desenvolvemos. Esse projeto, principalmente, visa a saúde pública da população ribeirinha e o meio ambiente”, disse.

Embora pesquisas no Brasil não serem devidamente valorizadas, com pouca verba disponível e quase nenhum direito de sindicato, participações como essa incentivam a comunidade a buscar entender sobre esses temas que alavancam cada vez mais o desenvolvimento do país. “As meninas ficaram super animadas, muito felizes mesmo. Principalmente pelo fato de poderem levar o nome do município de Jacarezinho para essas feiras nacionais, com estudantes do Brasil inteiro. Além disso, ficaram muito animadas também por poderem viajar, conhecer outros lugares e estudos diferentes”, finalizou Fabíola.

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