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Esquerda com Temer

Esquerda com Temer

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25/07/2016 às 09h34 Atualizada em 25/07/2016 às 12h34

fabio-campana-Esquerda-com-TemerVejam só como é a política. Os “partidos de esquerda”, como se definem PT, PCdoB e PSOL, que atualmente estão de volta à oposição, tratam rivais como PMDB e PSDB com expressões de nojo, mas têm adotado um comportamento curioso nas votações de propostas do governo Michel Temer. Os chamados “esquerdistas” em geral têm votado favoravelmente ou não criam embaraços à aprovação de projetos de interesse do Planalto. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

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A “esquerda” apoiou integralmente um terço das 42 propostas de medidas econômicas que habitualmente classifica de “neoliberais”, Os “esquerdistas” alegam apoiar medidas propostas por Michel Temer para “ajudar o governo Dilma”, em cujo retorno dizem acreditar. Os deputados da “esquerda neoliberal” reconhecem que Dilma poderia até pretender, mas jamais teria condições de aprovar essas medidas.

Já no PMDB não é unânime o apoio a Temer: Newton Cardoso (MG) votou 7 vezes contra o governo e o deputado Waldir Colatto (SC), 11.

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Resto

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), que já deu as mãos para Gleisi, pediu apoio de Dilma e tentou fechar coligação com o PSDB, agora sonda o PPS e admite dar o cargo de vice para o partido. As conversas com o vereador Hélio Wirbiski, homem de confiança do PPS se estreitam. Afinal, é o que sobrou!

Veneri explica

O deputado estadual Tadeu Veneri (PT) informou ontem que a decisão da 4ª Câmara do Tribunal de Justiça  do Paraná, anulando ato de ressarcimento de despesas de seu gabinete, referentes a 2006, corresponde a duas notas de serviços de impressão, de R$ 10 mil e R$ 14, 4 mil. Segundo o petista, o pedido foi feito com base na Resolução n° 003, de 15 de março de 2004, que permitia a confecção dos materiais na Assembleia Legislativa.

Canoa furada

O Partido Verde, de Alvaro Dias, corre o risco de embarcar numa canoa furada, vai apoiar Gustavo Fruet para a prefeitura de Curitiba. O prefeito, mesmo com a máquina nas mãos, não lidera as pesquisas. Mas em política tudo é inesperado. O vereador Paulo Salamuni é líder da bancada de situação na Câmara, e pode inclusive ser indicado candidato a vice na chapa do pedetista. Fruet já garantiu o apoio do PTB, e negocia com PPS. O prefeito vai precisar pedalar mais do que nesses quatro anos de mandato se quiser a reeleição.

Nova tentativa

Transferido do Complexo Penal Médico de Curitiba para a carceragem da PF na cidade, o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, tentará de novo uma delação premiada. Seu novo advogado é Juliano Bredas, o mesmo de Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez. No ano passado, ele já havia tentado uma delação premiada, mas as negociações não foram adiante. Ele já foi condenado em três ações a penas que, somadas, chegam quase a 51 anos de prisão em regime fechado. Quinta coluna

O governo Michel Temer continua infestado de petistas, queixam-se os aliados. Também reclamam do corpo mole da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), encarregada de investigar indicados para cargos.

Retorno à planície

Eduardo Cunha não vai esperar pelo prazo de 30 dias: neste fim de semana trocará a residência oficial de presidente da Câmara por um apartamento funcional de 200 metros quadrados, em Brasília.

Bola pra frente

Jovair Arantes (PTB-GO) diz que o “centrão” da Câmara já superou a derrota para Rodrigo Maia (DEM-RJ) na disputa para presidente da Casa. Segundo ele, agora a Câmara vai ajudar a melhorar a economia.

Contra Renan

Em apenas sete dias a petição da Associação de Juízes Federais do Brasil (Ajufe) no site Avaaz coletou 67.600 assinaturas contra o projeto de lei de Renan Calheiros que visa punir abuso de autoridades.

Intensivão de Whatsapp

Bloqueio do Whatsapp decorre da ignorância. É como proibir o trabalho dos carteiros em represália aos Correios por não fazerem cópias de todas as cartas. O aplicativo transmite mensagens sem armazená-las.

Reforma necessária

Foi o sindicalista Lula, quando presidente, quem primeiro defendeu mudanças na Lei Trabalhista, bola de ferro nos calcanhares do País. Mas depois amarelou. A pelegada se queixa por razões partidárias.

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