O Colégio Agrícola Fernando Costa, em Santa Mariana, no Norte do Paraná, foi oficialmente reinaugurado nesta sexta-feira (11) após uma ampla obra de revitalização. A unidade, que teve parte da estrutura comprometida por um incêndio em 2023, passou por reformas que somam R$ 4,5 milhões em investimentos do Governo do Estado.
As obras abrangeram uma área construída de aproximadamente 3,8 mil metros quadrados, dentro de um terreno total de 532,4 mil metros quadrados. Os serviços incluíram a construção de novas estruturas de alvenaria e concreto armado, substituição do piso, nova cobertura, além da instalação de sistemas elétricos e hidráulicos. Ambientes como salas de aula, laboratórios, cozinha, refeitório, dormitórios e quadra poliesportiva foram totalmente reformados.
Antes da entrega final, a escola já havia passado por intervenções emergenciais em 2023 para viabilizar a retomada das aulas. A etapa mais recente da reestruturação foi realizada por uma empresa especializada contratada pelo Estado, via Fundepar. A unidade também recebeu cerca de R$ 1 milhão para a aquisição de novos equipamentos, incluindo computadores, móveis, eletrodomésticos e utensílios.
As adequações seguem normas de segurança do Corpo de Bombeiros, vigilância sanitária e acessibilidade, com foco na prevenção de riscos e na melhoria do ambiente escolar. Atualmente, cerca de 350 estudantes frequentam o colégio nos períodos da manhã e da noite, com 80 deles em regime de internato. A instituição atende alunos de diferentes estados, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
O colégio oferece ensino técnico em agropecuária integrado ao ensino médio, com duração de três anos, e também o curso técnico subsequente ao ensino médio, com duração de um ano e meio. A grade curricular inclui disciplinas voltadas ao setor agropecuário, como agroecologia, horticultura, agroindústria, gestão ambiental e administração rural.
A unidade faz parte de uma rede de 26 colégios agrícolas mantidos pelo Governo do Paraná. Em 2023, foi sancionada uma lei que transformou essas escolas em cooperativas-escola, permitindo maior autonomia financeira por meio da produção agropecuária própria. Novos investimentos também estão sendo feitos, como a construção do primeiro colégio agrícola tecnológico em Londrina e a entrega de equipamentos agrícolas para todas as unidades do estado.