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Casos graves da Covid-19 voltam a aumentar no Brasil

Boletim InfoGripe divulgado nesta semana aponta que os registros vêm aumentando em diferentes estados do país

20/09/2024 às 15h56
Por: Marcelo Aguiar Fonte: Redação com Assessoria
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Foto: Ilustrativa - Reprodução/Internet
Foto: Ilustrativa - Reprodução/Internet

O Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (19) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revela um aumento preocupante nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à covid-19 em várias regiões do Brasil. O levantamento aponta crescimento nos estados do Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Minas Gerais e Paraná também registram leve alta nos casos de SRAG em idosos, possivelmente relacionados à covid-19.

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Em crianças e adolescentes de até 14 anos, a manutenção do aumento de SRAG é atribuída ao rinovírus, embora haja sinais de desaceleração no crescimento de casos em alguns estados, com uma redução nas hospitalizações relacionadas ao rinovírus em outras áreas do país. Entre os mais jovens, os vírus sincicial respiratório (VSR) e o rinovírus continuam sendo as principais causas de internações e óbitos.

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A análise de dados indica que a mortalidade por SRAG é mais elevada entre os idosos, predominando os casos de covid-19, seguidos pela influenza A. A situação nacional apresenta um sinal de aumento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas) para SRAG, impulsionada pelo crescimento dos casos relacionados ao rinovírus e à covid-19 em diversos estados.

No total, 14 unidades federativas estão apresentando indícios de crescimento na SRAG em uma análise de longo prazo, incluindo Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.

Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e integrante do Boletim InfoGripe, destacou que os casos graves associados ao rinovírus começam a mostrar sinais de desaceleração em alguns estados, enquanto as internações por influenza A permanecem em baixa na maior parte do Brasil. Entretanto, no Rio Grande do Sul, a pesquisa indicou um aumento nos casos graves de influenza A.

Diante deste cenário, a pesquisadora ressalta a importância da vacinação. Ela recomenda que pessoas do grupo de risco no Rio Grande do Sul que ainda não receberam a vacina contra o vírus da influenza A procurem um posto de saúde. Além disso, é fundamental que os grupos de risco estejam em dia com a vacinação contra a covid-19, especialmente considerando o aumento recente dos casos graves da doença em várias partes do país.

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