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Ministério Público de Jacarezinho pede condenação de mulher que atirou soda cáustica em Isabelly

Os danos causados pelo ataque foram graves. Isabelly sofreu ferimentos sérios no rosto, no interior da boca e nos órgãos gástricos, possivelmente por ter engolido parte do ácido

07/06/2024 às 12h16
Por: Da Redação Fonte: DA REDAÇÃO
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Isabelly Aparecida Ferreira Moro, de 23 anos, foi atingida por ácido quando voltava da academia — Foto: Reprodução/Divulgação Polícia Civil
Isabelly Aparecida Ferreira Moro, de 23 anos, foi atingida por ácido quando voltava da academia — Foto: Reprodução/Divulgação Polícia Civil

Neste caso que chocou Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná, o Ministério Público do Estado ofereceu denúncia por tentativa de homicídio contra Débora Custódio, de 23 anos, nesta quinta-feira, 6 de junho. O crime, que aconteceu no dia 22 de maio, envolveu o uso de soda cáustica contra a ex-namorada do atual companheiro da acusada, em plena via pública no centro da cidade.

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Detalhes do Crime

O ataque ocorreu em plena luz do dia, quando a vítima, Isabelly Ferreira Moro, caminhava pela calçada. Segundo a denúncia, Débora, disfarçada com roupas pretas e uma peruca loira, surpreendeu Isabelly, arremessando a substância ácida em seu rosto. A vítima correu em desespero e se lançou ao chão, pedindo ajuda às pessoas que estavam próximas.

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Os danos causados pelo ataque foram graves. Isabelly sofreu ferimentos sérios no rosto, no interior da boca e nos órgãos gástricos, possivelmente por ter engolido parte do ácido. Ela passou 12 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Londrina e, embora tenha sido transferida para a enfermaria, ainda não tem previsão de alta.

Investigação e Prisão

A Polícia Militar encontrou no local um copo e uma sacola, supostamente utilizados no crime. Imagens de câmeras de segurança foram coletadas e encaminhadas para a Polícia Civil, que está conduzindo as investigações.

Após o ataque, Débora Custódio confessou o crime, afirmando que estava motivada por ciúmes da vítima, ex-namorada de seu atual companheiro. Ela foi presa preventivamente na Cadeia Pública de Santo Antônio da Platina. A peruca usada como disfarce foi descartada por Débora logo após o ataque, e não foi encontrada pelos investigadores.

Denúncia e Acusações

O Ministério Público apresentou a denúncia com diversas qualificadoras: uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, motivo fútil (ciúmes), emprego de meio cruel e feminicídio, dado que o crime foi praticado contra uma mulher por razões de sua condição feminina. Além da condenação por tentativa de homicídio qualificado, o MPPR solicita uma quantia para reparação dos danos materiais, morais e estéticos sofridos pela vítima.

O caso ganhou ampla repercussão em todo o Brasil, destacando a violência motivada por ciúmes e a crueldade do ataque. A cidade de Jacarezinho permanece abalada, e o processo judicial continua a ser acompanhado de perto pelos moradores e pela mídia.

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