A ação da bandidagem não tem mostrado sinal de recuo. Por mais que a polícia tenha dado sinais de reação contra a criminalidade, a verdade é que a onda de crimes mostra que cada vez mais os assaltantes estão ousados em suas ações. E não medem o tipo de crime. Atuam de forma tranquila e se mostram dispostos a cometerem qualquer tipo de vandalismo, dependendo sempre da oportunidade. Em cidades grandes, por exemplo, além dos tradicionais assaltos a residências, agora despontam os ataques no transporte coletivo.
Os ônibus urbanos despontam como novo alvo para pequenos golpes. Ações que geralmente levam a arrecadação de dinheiro para o consumo de drogas. E a dificuldade para que a polícia possa atuar em todas as frentes tem tornado esses atos como vitoriosos e lucrativos para os marginais. Em ações rápidas e covardemente armados, os bandidos atacam os transportes coletivos e levam perigo à vida de trabalhadores e usuários.
O que chama a atenção é a falta de preocupação da bandidagem durante os assaltos. Pior para quem precisa e para quem trabalha no transporte coletivo. E o problema não fica restrito aos grandes centros. Se por lá a bandidagem ataca os ônibus, na Capital do Estado, Curitiba, a opção passa pelos arrastões em restaurantes, assalto em sinaleiros e as já tradicionais batidas de carteira. Isso mesmo, durante as refeições e momentos de lazer, as vítimas têm sido atacadas e têm seus bens subtraídos pelos marginais. Nos semáforos, motoristas [principalmente mulheres] são mortos a tiro quando simplesmente agem pelo susto. E mais uma vez a polícia se mostra refém pela falta de homens e equipamentos que possam garantir a segurança do trabalhador.
São exemplos de que os mocinhos estão cada vez mais cedendo espaço aos bandidos. Um conflito que confirma, cada vez mais, o lado que perde que se encontra sob pressão. Que as autoridades encontrem uma solução frente à criminalidade para que o contribuinte não siga vítima deste processo doloroso e de medo. O dia a dia já nos remete a uma pressão, não precisamos de um tempero extra à base de uma ação cada vez mais violenta por parte da bandidagem.
O que falta para que a sociedade brasileira possa, enfim, conviver em paz? O que está faltando para que este país saia desta pobreza descomunal de educação social e torne a ser, enfim, uma nação? Triste realidade que exala a falta de estrutura básica de segurança da já falida sociedade. Triste decadência de um Brasil varonil que grita socorro pelas esquinas em busca de uma solução.