Vivemos em sociedade, as múltiplas relações cotidianas desencadeiam os mais variados conflitos. Desde as relações mais simples e rotineiras com a família, vizinhos, trabalho, até as relações mais complexas como o comércio, o sistema tributário e fiscal, a seguridade social, todos, sem exceção, possuem seus reveses. Até mesmo instituições financeiras que deveriam ser aliadas, aproveitam de seu poderio econômico em prejuízo da população, afinal, é comum nos depararmos com cobranças indevidas, vendas casadas, juros abusivos e muitas outras irregularidades.
De acordo com o Relatório Mundial sobre o Estado da Justiça 2020, produzido pelo IBGE, apenas cerca de 40% dos brasileiros têm acesso à Justiça. É um dado alarmante, pois, em plena era da informação, no mundo globalizado e digitalizado, ainda temos dificuldade de fazer valer nossos direitos.
De fato, o judiciário sempre foi uma instituição distante da população, algo de difícil acesso, assim como a figura dos Promotores, Juízes e Advogados que se apresentam como seres intocáveis, detentores do saber jurídico, de linguajar rebuscado. Por muito tempo essa percepção perdurou, porém, paradigmas têm sido quebrados.
Com a popularização dos celulares as informações passaram a tramitar de modo rápido, a inteligência artificial tem avançado a passos largos e substituindo diversas funções humanas, com capacidade de análise documental e sugestões de soluções jurídicas em tempo recorde, informações que antes eram exclusivas de determinadas classes, estão a um clique do alcance de todos.
O próprio Judiciário tem buscado mecanismos de aproximação da população, a título de exemplo a recente campanha lançada pelo STF titulada como “Pacto Nacional pela Linguagem Simples no Judiciário”, também no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná como “e-forum”, uma medida para levar o judiciário em cidades que não possuem o prédio físico.
Diante disso, em parceria com Jornal Folha Extra, iniciamos uma série de medidas visando levar informações jurídicas relevantes à população, de maneira a orientá-los, conscientizando sobre seus direitos e de como colocá-los em prática.
Serão várias publicações, textos, vídeos, lives, podcast, etc... todas voltadas aos conflitos do cotidiano e ao direito. Uma maneira simples de falar sobre o direito e de cunho eminentemente informativo.