Com a aposentadoria de Sebastian Vettel no fim ano e a mudança de Fernando Alonso da Alpine para a Aston Martin, para substituir o piloto alemão, o cenário para a próxima temporada da Fórmula 1 começa a sofrer alterações. Além disso, a cada movimentação na categoria, os fãs brasileiros anseiam pelo retorno de um piloto do País no mais alto escalão do automobilismo mundial.
Até agora, o Brasil já teve 32 pilotos representando o País no paddock, mas vive um longo hiato sem corredor na categoria. Sem um brasileiro entre os titulares de uma das montadoras desde 2017, com a aposentadoria de Felipe Massa, a cada pré-temporada os torcedores se movimentam nas redes sociais para a contratação de um novo piloto brasileiro. Além de talento, os pilotos precisam ter bons patrocinadores.
Durante os últimos anos, os brasileiros chegaram a estar próximos de ocupar, em definitivo, um lugar na Fórmula 1. Entre pilotos substitutos, frustrações e bons desempenhos em categorias inferiores, o Estadão elenca os principais corredores que podem ganhar chances no futuro da categoria, mas que por ora não têm nada definido para 2023.
FELIPE DRUGOVICH
Experiente no automobilismo, o paranaense Felipe Drugovich, de Maringá, está em sua terceira temporada na Fórmula 2 e é um dos grandes pilotos brasileiros na categoria. Atualmente na equipe MP Motorsport, o piloto de 22 anos teve passagens pela Fórmula 3 e 4 antes de chegar à sua atual categoria em 2020.
Nesta temporada, Drugovich lidera a tabela da Fórmula 2, com 180 pontos. Além disso, conquistou sua primeira vitória em Mônaco, em atuação que fez com que o comparassem a Ayrton Senna, que em 1992 segurou a pressão de Nigel Mansell nas últimas voltas. No último GP, disputado no circuito de Hungaroring, na Hungria, terminou na nona colocação.