Na última quarta-feira (12), o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), por meio da Central de Medidas Socialmente Úteis (Cemsu) da Comarca de Tomazina, lançou o projeto “Cinema no Fórum”, voltado para a inclusão de crianças e adolescentes. A iniciativa teve como primeiro público-alvo alunos atendidos pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Jaboti, proporcionando uma experiência educativa e interativa.
A ação foi desenvolvida dentro do Fórum de Tomazina, onde os estudantes realizaram uma visita guiada e tiveram e participaram de uma atividade voltada para a aceitação e superação de preconceitos. Durante a ação, cerca de 40 estudantes da APAE participaram das atividades, marcando um momento de inclusão e novas experiências para todos.
Durante a atividade, os alunos e responsáveis que estavam os acompanhando assistiram ao filme “Debaixo do Pier”, animação que traz uma reflexão sobre aceitação e superação de preconceitos. O filme, que narra a história de um caranguejo terrestre que se apaixona por uma caranguejo marinho e acabam enfrentando diversos desafios para ficarem juntos, trouxe um cenário que combinou o humor, música e uma mensagem poderosa sobre união e aceitação, além da superação de desafios e preconceitos.
Após a sessão do “Cinema no Fórum”, os alunos realizaram uma visita guiada, onde tiveram a oportunidade de fazer perguntas sobre o funcionamento do Fórum, conhecer as instalações e guardar uma nova experiência em suas lembranças.
Além de serem guiados pelas instalações do Fórum, os estudantes foram recebidos pela Juíza de Direito da Comarca de Tomazina, Franciele Pereira do Nascimento, que conversou com os alunos e tirou diversas dúvidas dos visitantes presentes na atividade.
Durante as perguntas e explicações da Juíza, os profissionais da APAE trabalharam para que houvesse um bom entendimento em ambas as partes. “Os participantes utilizaram técnicas de linguagem simples na comunicação com os alunos e professores da APAE”, destacou a instituição nas redes sociais.
O encontro, marcado por integração e aprendizado, destacou a importância de ações inclusivas de interação e acessibilidade dentro do Poder Judiciário.